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Santa Catarina registra 18 casos de Febre Maculosa

  • Foto: Divulgação -

Quadros apresentados no Estado foram de menor intensidade e não resultaram em mortes, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

Santa Catarina registrou 18 casos de febre maculosa no ano de 2023. Felizmente, esses casos apresentaram uma intensidade menor e não resultaram em óbitos. De acordo com o governo de Santa Catarina, essa situação se deve ao fato de que uma bactéria encontrada no estado é a responsável por casos menos graves.

A bactéria em questão é chamada de Rickettsia parkeri e é comumente encontrada em ambientes de Mata Atlântica, conforme informado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Por outro lado, a Rickettsia rickettsii é uma bactéria que causa os casos mais graves de febre maculosa. Esses dados foram divulgados após a ocorrência de quatro mortes de pessoas que frequentaram a mesma festa em Campinas, interior de São Paulo.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa de natureza febril aguda e gravidade variável. Os sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças que também causam febre alta.

A transmissão da febre maculosa ocorre por meio da picada de carrapatos infectados pela bactéria. Essa transmissão pode ocorrer quando o carrapato infectado permanece aderido ao corpo da pessoa ou por meio da penetração das bactérias em lesões de pele causadas pelo esmagamento do carrapato.

No Brasil, o principal vetor da febre maculosa é o carrapato-estrela, comumente encontrado em capivaras. Os principais sintomas da doença incluem febre, cefaleia, mal-estar generalizado, náuseas, vômitos e lesões no local onde o carrapato estava aderido.

Para prevenir a febre maculosa, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) recomenda aos moradores algumas medidas preventivas. Essas medidas incluem o uso de roupas claras, que facilitam a identificação de carrapatos no corpo, bem como o uso de calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas. Além disso, é recomendável evitar locais com grama ou vegetação alta e utilizar repelentes de insetos. Essas medidas visam reduzir o contato com carrapatos infectados e diminuir o risco de contrair a doença.

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